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O uso prolongado de antidepressivos pode fazer mal?

Muito se diz sobre o uso de antidepressivos. Há quem diga que o uso é fundamental para o tratamento e há quem relute pensando que o uso prolongado faz mal. Mas, qual é a verdade?

O que você vai ver neste artigo:

Muito se diz sobre o uso de antidepressivos, sobre fazer mal ou não. Entretanto, a primeira coisa que se deve levar em conta quando esse é o assunto, é objetivo dos antidepressivos, que correspondem a resolver uma situação pontual e imediata. E há quem diga que o uso prolongado de antidepressivos faz mal. Será que é verdade? Vamos descobrir!

Em casos onde são receitados, a ideia é que ele esteja completamente de acordo com a enfermidade e que seja indicado por um médico especializado nela. Quando se fala de doenças da mente, o médico ideal é o psiquiatra.

Neste contexto, apenas o psiquiatra está apto para identificar o que se passa na vida do paciente e identificar se é ou não o caso de lançar mão de antidepressivos.

Geralmente, eles são combinados com outras formas de combater a doença, que podem ou não ser medicamentosas. A combinação de remédios é permitida quando a circunstância requer, mas também pode ser agregada a outras formas de terapias.

A psicoterapia, por exemplo, é comumente associada a fármacos dessa classe. Bem como o estímulo de uma vida mais leve com a prática de exercícios físicos e manutenção dos fatores de estresse.

Todavia, para saber mais sobre a forma como são utilizados e combinados, é importante entender quando o uso de antidepressivos é conveniente. Acompanhe:

Para que são utilizados os antidepressivos?

No combate contra a depressão e a ansiedade, os antidepressivos fazem parte da artilharia de elite. Apesar de ajudarem em outras comorbidades, como insônia, TDAH e até mesmo na esquizofrenia, sua maior área de atuação é nas duas primeiras doenças aqui mencionadas.

Considerando estes fatores, eles têm como intuito agir diretamente nos neurotransmissores do cérebro e modificar diretamente sintomas como humor, disposição, prazer, energia, concentração e até mesmo na forma como o paciente enxerga o mundo.

Como os antidepressivos atuam no corpo?

Especificamente dentro do cérebro, os antidepressivos agem diretamente nos neurotransmissores, como por exemplo: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

Neste sentido, cada um destes é atingido pelo antidepressivo de forma individual ou em associação. Isso varia de acordo com as características de cada doença, pois é a partir delas que o médico irá decidir qual a melhor medicação.

Quando dentro do corpo, os antidepressivos passam a formar novas conexões a fim de favorecer a sua ação. Na prática, isso resulta em mais disposição, alegria, satisfação, ânimo e desejo de executar o que as doenças como depressão e ansiedade acabam impedindo o paciente de executar.

Deste modo, pode-se concluir que a utilização dos antidepressivos traz uma série de benefícios para a saúde do paciente. Todavia, assim como em tudo, nada é formado apenas de vantagens.

Dito isso, é preciso também falarmos sobre os efeitos colaterais dos antidepressivos.

Muito se diz sobre os antidepressivos. E há quem diga que o uso prolongado de antidepressivos faz mal. Será que é verdade?
O uso prolongado de antidepressivos pode fazer mal?

Efeitos colaterais do uso antidepressivos a curto e longo prazo

Assim como todo tipo de medicamento, os antidepressivos têm uma lista de efeitos colaterais possíveis. Sua manifestação pode ser diferente em cada indivíduo, podendo em alguns ser mais severa que em outros.

Há ainda um grupo que pode se privilegiar dos seus benefícios sem sentir absolutamente nenhum tipo de efeito negativo. Isso acontece porque cada organismo tem sua forma própria de reagir.

Entre os efeitos colaterais diretos que os antidepressivos podem apresentar ao paciente, pode-se citar:

Efeitos colaterais dos antidepressivos a curto prazo

Assim que o fármaco começa a ser utilizado, na fase de adaptação (que deve durar entre 2 e 4 semanas), o paciente pode sentir tonturas, constipação, enjôos. Apesar de incômodos, na fase inicial do tratamento, estes sintomas são absolutamente comuns, sendo recomendável aguardar.

Efeitos colaterais dos antidepressivos a médio prazo

Um efeito também bastante visto dentre os usuários de antidepressivos é, por conta dos inibidores de serotonina, a diminuição da libido e retardo da ejaculação. Sempre que o paciente perceber estas mudanças, o psiquiatra poderá sugerir uma mudança de classe medicamentosa ou até mesmo prática de psicoterapia para resolver o problema.

Efeitos colaterais do uso prolongado de antidepressivos

Com o uso prolongado de antidepressivos, as pessoas podem passar a sentir uma certa desconexão com a realidade e uma certa apatia. Nesses casos é muito importante que o paciente não interrompa o tratamento por conta própria!

Isso pode resultar na Síndrome da Descontinuidade, que acontece quando o uso do remédio contínuo é interrompido de forma abrupta. O contato com o psiquiatra poderá fornecer as formas adequadas de eliminar a situação observada.

Vale destacar que o ajuste do antidepressivo adequado, somado às quantidades ideais e o acompanhamento médico, certamente serão muito mais benéficos que maléficos.

Deste modo, em todos os casos em que seja receitado, as orientações devem ser seguidas à risca a fim de se evitar uma piora do quadro ou descontrole da patologia. Mediante a isto, é válido dizer que o uso prolongado de antidepressivos causa dependência.

Usar ou não usar antidepressivos

A utilização de medicamentos para fins de solução de doenças psiquiátricas é indispensável sempre que houver prescrição médica. Neste sentido, a não utilização ou até mesmo a interrupção do uso de forma diferente do orientado pelo profissional pode resultar em sérios riscos para o paciente.

No caso específico do uso de antidepressivos para tratar a depressão, eles podem evitar uma piora no quadro geral, ou uma recaída. Portanto, não ir contra as prescrições médicas é muito importante.

Sobretudo, é importante destacar que apenas o psiquiatra é competente para avaliar os prós e contras da utilização dos antidepressivos, sendo apenas ele o responsável por determinar todos os aspectos que rondam a prescrição medicamentosa.

Além disso, é importante ter em mente que o uso de fármacos não é uma receita de bolo que poderá ser apenas repetida para todos os pacientes da mesma forma. Cada caso requer um tipo de remédio específico, por um tempo determinado. 

Isso vale, inclusive, para a mesma pessoa. Não é porque um antidepressivo foi utilizado uma vez de certa forma e funcionou que significa que em outra ocasião possa ser utilizado da mesma maneira.

Considerando isso, é importante evitar a automedicação. Tal decisão não apenas é irresponsável, como poderá proporcionar inúmeros prejuízos e efeitos colaterais para a saúde. Deste modo, ao notar qualquer alteração ou incômodo com a saúde mental, não deixe de consultar um médico especialista e siga todas as suas indicações!

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Leia também: A importância do acompanhamento psiquiátrico

Dr. José Augusto | CRM: 5974 SC | RQE 7896
Dr. José Augusto | CRM: 5974 SC | RQE 7896

Psiquiatra Pioneiro e Altamente Capacitado em tratamentos com aplicação de Cetamina para casos de Depressão.

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Cetamina ou Ketamina são medicamentos anestésicos que têm ganhado cada vez mais a atenção do mundo científico quando se trata de alternativas para tratamento da Depressão Resistente.

Neste Blog você descobre tudo sobre essa esperança para o tratamento de depressão resistente.

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