O suicídio é o resultado de uma convergência de fatores de risco genéticos, psicológicos, sociais e culturais e outros, às vezes combinados com experiências de trauma e perda. Ato deliberado, iniciado e concluído por uma pessoa com pleno conhecimento ou expectativa de sua morte. Ainda que possa haver ambivalência na ação, é escolhido um método que a pessoa considere ser fatal. Para evitar o suicídio é recomendado buscar ajudar profissional.
O comportamento suicida é universal, não conhece fronteiras e por isso afeta a todos. Para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas sofrem intenso luto ou são afetadas pelo comportamento suicida. O comportamento suicida inclui suicídio e também engloba ideação suicida e tentativa de suicídio.
No Brasil são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Cerca de 96,8% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Com esses números, o suicídio encontra-se entre as três principais causas de morte em indivíduos com idade entre 15 e 29 anos no mundo. Para compreender mais continue lendo este artigo.
Comportamento suicida
Não é possível prever com certeza se uma pessoa vai ou não tirar a própria vida. Existe uma série de elementos psicológicos, biológicos, culturais e socioambientais que podem levar ao desfecho.
É preciso estar atento ao comportamento das pessoas à sua volta e não ignorar sinais que podem ser pedidos de ajuda. Ao estarmos atentos a esses detalhes temos mais chances de evitar o suicídio.
É comum que a pessoa com ideação suicida dê sinais através de frases de alerta, tais como “eu tenho vontade de sumir”, “eu não aguento mais”, “eu não sirvo para nada”, “eu poderia estar morto”, “os outros vão ser felizes sem mim”, “eu sou um perdedor”, “eu sou um peso para os outros”, “eu não posso fazer nada”, “minha vida não tem mais sentido”. Essas frases devem servir de alerta a familiares, amigos e profissionais de educação e saúde para evitar o suicídio.
É importante que profissionais estejam atentos aos possíveis avisos dados pelas pessoas em sofrimento psíquico, assim como o grau de letalidade que os avisos e tentativas podem significar.
Prevenção para evitar o suicídio
Pessoas que tiram a própria vida representam um grupo heterogêneo, com influências causais únicas, complexas e multifacetadas que precedem seu ato final. Essa heterogeneidade apresenta desafios para os especialistas em evitar o suicídio. Esses desafios podem ser superados pela adoção de uma abordagem multinível e coesa para a sua prevenção.
Evitar o suicídio requer o esforço de todos: família, amigos, colegas de trabalho, educadores, líderes religiosos, profissionais da saúde, funcionários políticos e governadores. Para alcançar o objetivo comum de evitar o suicídio ou o comportamento suicida, todos devem trabalhar de forma colaborativa e coordenada, utilizando uma abordagem multidisciplinar.
Quem vive o luto também precisa de ajuda?
O luto, de um modo geral, representa um processo de transição psicossocial que se reflete em amplas e variadas dimensões de nossas vidas. O conjunto complexo de reações que se desenrolam em função de uma perda significativa pode nos lançar num estado de vulnerabilidade e risco psicossociais severos.
No caso de uma morte por suicídio, além dos desafios comuns aos lutos, o sobrevivente deve lidar com os sentimentos que abarcam culpa, a raiva, o abandono e julgamento. De tal modo, a literatura reconhece os sobreviventes enquanto um grupo especial de risco.
Em relação ao ato, como falamos antes, é importante frisar que um dos principais fatores de risco para suicídio é a pessoa ter alguém próximo que tenha consumado o ato. Assim, é fundamental que familiares e amigos sejam acompanhados de perto, caso haja um suicídio, de modo a evitar o suicídio que pode ocorrer com efeito contágio.
O que profissionais podem fazer
O profissional tem um cuidado, respeito, empatia que fortalece o vínculo e abre o espaço para a fala. A intervenção em crise permite a utilização de diversas técnicas, geralmente com mais orientações, para evitar o suicídio. Tendo o objetivo de proteger a vida, diminuir riscos e sequelas e fazer a pessoa retomar a sua saúde mental.
A maneira como nos sentimos em relação ao tema influencia na forma como interagimos com as pessoas e na nossa compreensão sobre o risco. Por essa razão é importante o preparo pessoal e técnico a respeito desse tema para uma boa condução da avaliação.
Dando estratégias e ferramentas de cuidado, um profissional – como psiquiatras e psicólogos – envolve conhecimento técnico que são importantes para quem sofre com ideação suicida ou até mesmo quem perdeu alguém pelo ato do suicídio, evitando que a pessoa possa cometer também.
Dito isto, o trabalho do profissional é ajudar a ter uma vida mais saudável e condizente com seus desejos, objetivos e interesses.
Todos os aspectos negativos são então analisados e erradicados ao longo do tratamento psicológico. Assim que perceber os pensamentos suicidas, entre em contato e agente uma consulta, será um prazer te ajudar.
Ficou com alguma dúvida sobre A importância da ajuda profissional para evitar o suicídio? Gostaria de saber mais sobre o assunto? Estarei sempre à disposição para lhe atender.
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