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Qual é o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia?

Segundo a literatura, a esquizofrenia está associada a alterações na estrutura e função do cérebro e acredita-se que seja causada por fatores hereditários, ambientais e desconhecidos. Entenda!

O que você vai ver neste artigo:

Muito provavelmente, em algum momento da vida, você já ouviu falar sobre a esquizofrenia. Mas, você sabe o que é isso? Resumidamente, a esquizofrenia trata-se de um grave distúrbio psiquiátrico, sendo inclusive, um dos problemas de saúde mental mais incapacitantes da atualidade. Vamos então falar sobre o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia.

A esquizofrenia pode causar pensamentos desordenados, delírios e alucinações, o que consequentemente, afeta a maneira como a pessoa se sente, pensa e se comporta. Felizmente, a esquizofrenia pode ser controlada com medicação.

No geral, os sintomas da esquizofrenia geralmente variam ao longo da vida de uma pessoa e podem, em muitos casos, exigir hospitalização periodicamente. Apesar disso, muitas pessoas diagnosticadas com a esquizofrenia são capazes de trabalhar e manter relacionamentos satisfatórios quando medicadas corretamente.

Fato é que independente do grau de esquizofrenia de uma pessoa, as mudanças comportamentais são inegáveis. Isso porque, a patologia é caracterizada por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, delírios, alucinações e consciência do “eu”, o que dificulta para o paciente separar o que é real do que é fictício. Considerando que de acordo com a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde) há em torno de 23 milhões de pessoas em todo o mundo diagnosticadas com a patologia, é preciso conhecer um pouco mais sobre o assunto para entender o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia e como lidar com ela.

O que é esquizofrenia?

Antes de prosseguirmos, entenda o que de fato é a patologia. Em resumo, a esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que envolve uma série de disfunções cognitivas, comportamentais e emocionais.

Neste contexto, o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia é caracterizado por delírios, alucinações, desorganização, comportamento incomum e retraído. Assim, as pessoas com esse transtorno geralmente têm maior dificuldade em distinguir o que é real do que é imaginado. Essa situação não só é angustiante para quem têm a condição, como também é para seus entes queridos.

Na maioria dos casos, a esquizofrenia começa a partir da idade jovem-adulta, não sendo comum em crianças e adolescentes. Quanto ao diagnóstico, este é baseado em um critério clínico, não tendo, portanto, exames específicos como em outras patologias.

Segundo a literatura, a esquizofrenia está associada a alterações na estrutura e função do cérebro e acredita-se que seja causada por fatores hereditários, ambientais e desconhecidos. Vamos ver mais sobre isso adiante.

Causas da Esquizofrenia

Dentre as causas para a esquizofrenia, há uma forte carga genética. Para corroborar com isso, um estudo mostrou um aumento em certas deficiências cognitivas em parentes de primeiro grau de pessoas com esquizofrenia. Apesar disso, é importante destacar que muitas pessoas diagnosticadas com esquizofrenia não têm familiares afetados, o que sem dúvidas demonstra que o fator genético não é o único causador da doença.

Neste sentido, os especialistas continuaram suas pesquisas e também analisaram o papel do uso de drogas e sua contribuição para a esquizofrenia, mas, vale destacar que em muitas vezes é um desafio descobrir até que ponto o uso de drogas é uma maneira de lidar com os efeitos iniciais da doença antes de ser diagnosticada ou se o uso de drogas contribui diretamente para a esquizofrenia.

Além disso, ao longo do tempo, os estudiosos conseguiram comprovar que a esquizofrenia também está associada a uma interrupção na dopamina, bem como na atividade de outros neurotransmissores no cérebro. Considerando isso, medicamentos que aumentam a atividade da dopamina no cérebro às vezes podem induzir sintomas semelhantes aos da esquizofrenia.

Sintomas e comportamento de uma pessoa com esquizofrenia

A esquizofrenia, como vimos, pode causar uma variedade de disfunções. Uma das características comuns no comportamento de uma pessoa com esquizofrenia é a falta de percepção. Pode ser difícil para alguém reconhecer que tem a condição. Muitas vezes, familiares, amigos próximos ou colegas de trabalho são os primeiros a identificar os sintomas, antes mesmo do que os próprios pacientes, pois o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia é nítido.

Sabe-se hoje que a esquizofrenia começa quando uma pessoa está na casa dos 20 anos, em casos raros pode iniciar um pouco mais cedo ao final da adolescência, sendo mais comumente diagnosticada na idade adulta.

Independentemente de quando é diagnosticada, é importante saber que os sintomas podem aumentar, tornando-se gradualmente mais graves ao longo do tempo, principalmente, se o paciente não tiver o acompanhamento e o tratamento mais adequado.

Quanto aos sintomas, estes podem incluir: discurso incomum e desorganizado que às vezes pode entrar em pânico, agitação, falta de higiene pessoal, aparência incomum na maneira como uma pessoa se veste ou se arruma, delírios, alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem), paranoia, sono excessivo ou falta de sono.

Vale frisar que muitas vezes os delírios são caracterizados pelo medo de que os outros estejam conspirando ou se comunicando de maneira secreta. Por conta disso, não é incomum no comportamento de uma pessoa com esquizofrenia ter complexo de perseguição.

Tratamento para a pessoas com esquizofrenia

Basicamente, o tratamento para esquizofrenia requer um plano abrangente que inclui antipsicóticos prescritos, aconselhamento, apoio de entes queridos e, possivelmente, hospitalização por surtos.

Vale ressaltar que com o agravamento da doença o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia pode incluir agitação, tentativas de automutilação, incapacidade de cuidar de si mesmo, medo ou paranoia avassaladores e, raramente, comportamento agressivo. Nestes casos, a hospitalização pode ser necessária.

Também é válido ressaltar que esses episódios podem ser desencadeados por uma variedade de gatilhos emocionais ou físicos e, muitas vezes, pela não adesão à medicação. Infelizmente não há cura para a doença, mas os sintomas podem ser controlados com o tratamento adequado.

O médico responsável pelo tratamento da esquizofrenia é o psiquiatra e o tratamento deve ser iniciado o mais precoce possível para garantir melhores resultados no longo prazo.

O comportamento de uma pessoa com esquizofrenia gera distúrbio graves que afeta o raciocínio e os sentimentos.

Como vimos, a esquizofrenia é uma doença grave que necessita de atenção, apoio e tratamento. Embora muitos dos sintomas possam ser controlados ao longo do tempo com tratamento adequado, eles podem ser intensos e a esquizofrenia pode ser difícil de diagnosticar.

Isso porque o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia pode ser muito angustiante para a pessoa que está passando por isso, de maneiras que às vezes são difíceis de comunicar. Todavia, com uma abordagem multidisciplinar de tratamento e um forte sistema de apoio, é possível levar uma vida saudável, feliz e produtiva mesmo com o diagnóstico de esquizofrenia.

Dessa forma, procure tratamento médico se você ou alguém que você conhece pode estar apresentando algum comportamento de uma pessoa com esquizofrenia, como sinais de psicose. O tratamento precoce pode melhorar a chance de uma pessoa para uma recuperação bem-sucedida, bem como minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

No entanto, é importante destacar que mesmo após a melhora dos sintomas, o tratamento e acompanhamento não deve ser interrompido!

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Dr. José Augusto | CRM: 5974 SC | RQE 7896
Dr. José Augusto | CRM: 5974 SC | RQE 7896

Psiquiatra Pioneiro e Altamente Capacitado em tratamentos com aplicação de Cetamina para casos de Depressão.

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