As Universidades dos Estados Unidos e Europa estão estudando novas opções de avanços terapêuticos mais radicais desde o Prozac, a Psilocibina e o MDMA, poderosos compostos que alteram a mente.
O primeiro estudo de Fase 3 conduzido com a terapia psicodélica assistida, descobriu que o MDMA combinado com psicoterapia trouxe um alivio marcante para os pacientes com transtorno de estresse pós traumático.
Uma semana depois o New England Journal of medicine destacou os benefícios do tratamento da depressão com psilocibina (cogumelos mágicos).
Eles falam que em apenas uma questão de pouco tempo até o FDA (ANVISA dos EUA) conceder aprovação para compostos psicoativos, ou seja, usados terapeuticamente na Psiquiatria.
Após anos de demonização, as drogas psicodélicas estão à beira de entrar na psiquiatria tradicional com profundas implicações para um campo que nas últimas décadas viu poucos avanços terapêuticos e farmacológicos para o tratamento de transtornos mentais e dependência química.
Avanços Terapêuticos urgentes
A necessidade de avanços terapêuticos ganhou urgência em meio a uma pandemia nacional de suicídio. Dada a crise de saúde mental que acometeu os EUA, há uma grande curiosidade e esperança sobre os psicodélicos e um reconhecimento que precisamos de novas ferramentas terapêuticas.
Vários estudos mostraram que os psicodélicos clássicos como o LSD e Psilocibina não são viciantes e não causam danos aos órgãos, mesmo em altas doses. As alucinações são raras, mas pessoas com transtorno psicóticos devem evitar o uso.
Johns Hopkins, Yale, University of Califórnia, Berkeley e Mount Sinai de Nova York são as que estão em pesquisas avançadas. O uso de psicodélicos podem ser eficazes no tratamento de depressão, autismo, vicio em opioides, anorexia e as ansiedades experimentadas em pacientes terminais.
A Terapêutica dos psicodélicos com psilocibina, o DMT e outros produtos químicos psicoativos podem ajudar as pessoas a sentirem mais tolerância, empatia e compreensão.
Graças aos avanços terapêuticos será possível que pessoas com distúrbios psicológicos encontrem novas maneiras de processar ansiedade, depressão ou traumas profundamente enraizados.
FONTE NY TIMES
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